segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Dicas Literárias Jornal 27 - Abril de 2011


Série Os Imortais. Terra das Sombras Livro 3. Alyson Noël. Editora Intrínseca. 16x23cm  280pp 
Ever precisa encontrar uma forma de desfazer o feitiço de Roman. Mas, em sua busca, Ever descobre fatos que podem mudar suas escolhas. Precisará cuidar das gêmeas que ficaram presas na Terra. Encontrará alguém que fez parte de suas outras vidas e seu amor por Damen será provado.
Terra das Sombras desvenda mistérios ocultos da vida de Ever, modifica a trajetória de alguns personagens e apresenta novos rumos para todos. Alyson Noël encontrou uma visão singular para seu romance, através da magia existente no fascínio da imortalidade, das energias naturais, do ocultismo e de seus personagens hipnotizantes.


A presepada. Coleção Fora do Palco. José Carlos Aragão. Ilustrações Rosinha. Editora Dimensão 19x25cm 24p 
A clássica e emocionante história do nascimento do menino Jesus ganha uma nova curiosa roupagem na peça de José Carlos Aragão.
Os animais (o burro e a vaca), os Três Reis Magos (Baltazar, Belchior e Gaspar) e a Estrela de Belém, narram o conto.
Cadenciada e ritmada, a história, com trechos musicados, leva as crianças ao fascinante momento do nascimento do menino Jesus, com descontração e bom humor. 


Just Listen. A Garota que Esconde um Segredo. Sarah Dessen Editora DCL/Farol Literário. 16x23cm  308p 
Annabel Greene parece ver o que ninguém percebe: sua vida é uma mentira!
Ela não gosta de ser modelo, morre de medo de confrontos e esconde um grande segredo. Após ser pega com o namorado de sua melhor amiga, todos ficam contra ela e ela se fecha de tal forma que, exprimir qualquer sentimento é impossível. Porém nem tudo é o que parece ser...
A obra fala sobre famílias que, de fora, são normais: bem de vida, filhas lindas (modelos) e muita graça e cordialidade, porém por baixo disso existem muitos segredos e frustrações, (como a anorexia de uma das irmãs de Annabel).
Mas a obra fala também de amor, do puro amor, de descobertas, crescimento, maturidade, esperança e união. 
Este é o tipo de livro que prende o leitor. O sentimento passado por Sarah, através das verdades de seus personagens me tocaram de tal forma que me vi sentindo raiva, amor, doçura, pena, graça, dor. Em minha mente, cada frase ganhou vida e um quadro perfeito se formou em minha mente, por onde toda a história se desenrolava... 

Jogos Criminais. Contos Policiais. Org: Sérgio Pereira Couto. Andross Editora. 16x23cm  192p  
30 escritores comandam o ritmo dos jogos criminais. 
“Nada como uma pequena manipulação para se obter o que se quer...”
O mas que parceiro do Mix, o autor Luis Eduardo Matta abre a obra com um conto sobre enganos, manipulação e sangue frio. Mário Bentes segue o tom com o seu “Insuspeito para um caso encerrado”. Adiante, seguem marcando, com pegadas rubras, a literatura criminal, 28 autores e seus contos arrebatadores.  Mentes brilhantes, gênios do mal, enganos e fatos surreais ditam o compasso da obra.


Espiritualidade Organizacional. Saiba porque a espiritualidade organizacional é hoje o mais promissor empreendimento estratégico de uma empresa. Rubens Fava, Claudino Gilz. Editora Brasport.16x23cm  152p 
“Hoje, mais do que efetividade, é preciso enxergar além das análises frias das planilhas de Excel, da racionalidade dos procedimentos e técnicas e, por outro lado, abrir-se para a força espiritual que é dada, em maio às situações cotidianas, a quem se faz aprendiz das manifestações do mistério da vida.”
Os autores, através de uma história singela e profunda, tratam de temas humanitários importantes, porém pouco abordados nos dias atuais, tanto na vida pessoal quanto na profissional.
Lucas, um jovem e promissor rapaz, conhece um personagem incomum. Os dois discorrem sobre assuntos como amor, boa-vontade, sonhos, esperanças, satisfação e espiritualidade. O personagem João mostra a Lucas que tudo é possível para aquele que crê e que recebe de braços abertos, a tudo aprendendo, para que seu eu emocional conviva ativamente com seu eu organizacional. 




domingo, 19 de agosto de 2012

Baú do Velho Graça. Jornal 27 - Abril de 2011



  • Tenho medo desse tal mosquito da dengue. O miserável não é valente coisa nenhuma. O diabo é traiçoeiro e covarde, tal qual vereador de Tanguá. Do chamado representante do povo não tenho medo. Sei me defender de bicho peçonhento.
  • O caboclo que visitava a Lurdinha na calada da noite era bem baixote. O povo chamava ele de meia trepada. Ficava quietinho no meu canto e pelas beiradas inteirava o que ele deixava pela metade.
  • A Lili, que não vale duas descarações, me convidou para comer um tal de sópicão (salpicão). Falei na lata: o ão que eu gosto é outro! Me “arrespeita”, cadela no cio!
  • Tem moça que gosta de se rapar (depilar) toda. Acho esquisito a bichinha brilhando igual a careca do Azambuja. Peludinha é mais simpática...
  • Um dia vou visitar o estrangeiro. Quero começar pela França e conhecer de perto os encantos de suas mulheres, famosas desde meu tempo de meninote. Portugal não quero conhecer, me faz lembrar o cheiro do Casemiro.
  • Já comi muito disco voador (ovo). Esse tal de presunto é gostosinho, mas prefiro mortadela. Se eu fosse vereador em Tanguá ia querer experimentar esse tal de caviar, da música do menino Pagodinho (Zeca). Falaram que parece bolinha de cabrito.
  • Há muito tempo não corria as sete freguesias de Duques. Mudou bastante... Tem moças bonitas, choupanas de luxo, e buraco a dá de pau. Um deles, condenado sem mãe, pegou meu pé. Estou de molho todo estropiado. Desse buraco tenho medo...
  • Gosto do Zoinho, menino bem prestativo. Só que de tão feio parece o diabo comendo mariola. Quem sabe ele não é filho do cruz credo com a puta que pariu? Tadinho do Zoinho...
  • O povo fala que mulher magra e de canela fina é trabalhadeira. Que me importa... Não sou carecedor de empregada. Prefiro as carnudas e de ancas fartas. Quem gosta de roer osso é cão vira-lata.
  • A menina Andressa trabalha de fazer homem feliz (garota de programa) lá no Rio de Janeiro. Ela disse que vai me pegar de jeito. Pode vir quente que eu estou fervendo!
  • Mesmo sem saber dirigir comprei um caidinho e quando quero, as moças me levam para passear. Descaração no carro é coisa de quem ganha a vida no circo. Não o palhaço, mas aquele caboclo torto (contorcionista).

sábado, 18 de agosto de 2012

Coluna Na Pedagogia do Direito - Jornal 27 - Abril de 2011


Violência em Ambiente Familiar

Na família deve haver uma proposta de vida, de amor, num ambiente saudável onde as pessoas se sintam totalmente protegidas e amparadas do mundo cruel; lugar onde o homem e a mulher recarregam as energias para a missão do dia a dia. Com a vinda dos filhos se completa a alegria da família unida e amparada pelo amor de Deus.
Deus é sempre a resposta e quando falta Deus no ambiente familiar, inegavelmente faltará o amor. Na família é que as pessoas têm um primeiro contato social. Os reflexos de uma vivência familiar conturbada refletirão a presença maléfica de uma opressão social nos diversos setores da sociedade.
Existem vários tipos de violência doméstica, sendo a mais repetitiva aquela que acontece contra as mulheres, resquícios de um regime machista e preconceituoso presentes já de longas datas em nosso país.
É claro e óbvio que não existem justificativas que expliquem ação violenta, principalmente contra uma mulher. Mas, de repente, o álcool, a dificuldade financeira, a droga lícita ou ilícita, a falta de Deus, enfim, todas essas problemáticas, sem expectativas de serem solucionadas, poderão levar o homem a uma pressão psicológica altíssima, a ponto de cometer agressões contra a mulher e contra os filhos.
A violência doméstica é o momento em que o agressor, nervoso, agride verbalmente a vítima, através de insultos. É a fase em que o agressor descarrega todas as suas tensões usando a violência para reprimir, controlar, submetendo a vítima a seus caprichos descontrolados.
Essas violências são contínuas, às vezes com períodos de calma, onde o agressor promete mudar e nunca mais agredir. Pesquisas apontam que apenas um terço dos casos são denunciados, e, quando ocorrem, as representações são logo retiradas pelas mulheres agredidas.
Geralmente as mulheres optam em calar-se com medo de sofrer represálias do marido, de ficarem sem condições financeiras de sustentar os filhos, vergonha, medo do agressor abandoná-las ou agredir os filhos, de não terem um outro local para viverem e sentirem-se totalmente desamparadas dos familiares, e, até mesmo em acreditarem na conversão do agressor e na promessa de não mais agredi-las.
Se vocês, amigos leitores, se encontram em alguma dessas situações, ou conhecem alguém nestas condições, a primeira providência é se encaminharem para a delegacia de policia, de preferência a delegacia da mulher, onde será feita a abertura de um inquérito policial para se investigar a agressão. Lembrem-se que denunciar é um passo importante para se combater a violência, e no caso de criança ou adolescente, devem procurar o Conselho Tutelar.
Hoje encontra-se em vigor o serviço telefônico DISQUE 100 que recebe denúncias de violação de direitos humanos que são analisadas e encaminhadas para o órgão responsável. O serviço funciona 24 horas por dia, inclusive domingos e feriados, e a ligação é gratuita para telefones fixos e celulares.
A Lei 11.340 de 2006, Lei Maria da Penha, garante a eliminação de todas as formas de violência seja de ordem física, moral, sexual, psicológica, lesão, morte e independe de classe, raça, etnia, opção sexual, renda, cultura, idade, religião.